Novo Código da Estrada
E pronto. Foi ontem. Entrou em vigor, ainda com uns pózinhos por regulamentar.
Lá teremos nós que ter mais atenção aos limites de velocidade, etc, etc.
Quanto a mim, não doeu nada - ainda hoje fui passear e não tive esforço nenhum em cumpri-lo.
Gostei de ouvir o Sr Ministro da Presidência, cujo nome agora não me lebro, na passada quinta-feira a comentar que apesar de tudo, as alterações legilativas agora em vigor não resolvem por si só o problema da sinistralidade. Fiquei especialmente contente por ouvir alguém a dizer que o excesso de velocidade não é o único problema - ouvi alguém a falar de más condições do piso, de má sinalização, enfim, de factores que ultrapassam a sempre fácil "desculpa" da má condução - aliás, até a questão do fraco ensino foi mencionada; dizia, e muito bem, aquele titular, que as pessoas não vão às escolas de condução aprender a conduzir, mas sim "tirar a carta".
Sim, gostei desta abordagem.
Só não gostei de ninguém falar de condições de transporte de crianças.
Pois é, estava esperançada. É que a legislação em vigor é de arrepiar os cabelos! Tenho pena que, mais uma vez, os lobbies das transportadores, autarquias locais e colégios tenham ganho. Vem aí a época balnear, em que tantos meninos vão para a praia com os colégios. Os meus foram no ano passado, mas, garanto-vos, foram os quinze dias mais angustiantes que passei! É que não entendo a disparidade de critério existente entre o transporte nas viaturas particulares e viaturas de transporte colectivo - particular ou colectivo.
Quando é que será que teremos um governo com a coragem política para afrontar estes interesses, pensar nas crianças e tratar deste assunto? Queira Deus que não tenha que acontecer uma tragédia para se regular esta matéria, sempre tão ao jeito português...
Lá teremos nós que ter mais atenção aos limites de velocidade, etc, etc.
Quanto a mim, não doeu nada - ainda hoje fui passear e não tive esforço nenhum em cumpri-lo.
Gostei de ouvir o Sr Ministro da Presidência, cujo nome agora não me lebro, na passada quinta-feira a comentar que apesar de tudo, as alterações legilativas agora em vigor não resolvem por si só o problema da sinistralidade. Fiquei especialmente contente por ouvir alguém a dizer que o excesso de velocidade não é o único problema - ouvi alguém a falar de más condições do piso, de má sinalização, enfim, de factores que ultrapassam a sempre fácil "desculpa" da má condução - aliás, até a questão do fraco ensino foi mencionada; dizia, e muito bem, aquele titular, que as pessoas não vão às escolas de condução aprender a conduzir, mas sim "tirar a carta".
Sim, gostei desta abordagem.
Só não gostei de ninguém falar de condições de transporte de crianças.
Pois é, estava esperançada. É que a legislação em vigor é de arrepiar os cabelos! Tenho pena que, mais uma vez, os lobbies das transportadores, autarquias locais e colégios tenham ganho. Vem aí a época balnear, em que tantos meninos vão para a praia com os colégios. Os meus foram no ano passado, mas, garanto-vos, foram os quinze dias mais angustiantes que passei! É que não entendo a disparidade de critério existente entre o transporte nas viaturas particulares e viaturas de transporte colectivo - particular ou colectivo.
Quando é que será que teremos um governo com a coragem política para afrontar estes interesses, pensar nas crianças e tratar deste assunto? Queira Deus que não tenha que acontecer uma tragédia para se regular esta matéria, sempre tão ao jeito português...
Comentários
é Mª João...os lobbies ainda têm muita força e há q ter muita coragem para os combater mas aqui usa-se o eterno critério do:se não consegues derrotá-los...junta-te a eles...!até quando????
bjokas
realmente também não entendo... Nos automóveis particulares as crianças até 1.5m têm de ter assento, e nos pesados de passageiros pordem andar à solta?
Penso que é o sinismo ao seu melhor (ou pior) estilo. É uma disparidade de critérios perfeitamente incompreensível... Quando a minha menina for para a creche sou eu quem a vai levar, a pé, mas e quando os levarem a algum lado??? Vão de qq maneira todos ao molho dentro da carrinha?
Na 1ª escola onde eles andaram, só o Tomás tinha idade para ir à praia; e lá foi. Mas no 1º dia fiquei siderada - num furgão de 9 lugares, condutor incluído, iam 12 crianças! Pois é, e tudo legal, porque o diploma data da década de 50, se não me engano, e permite acomodar as crianças assim, todas encostadinhas, umas às outras, caso os bancos sejam corridos.
Fantástico, verdade? Nas saídas posteriores eu quis saber se iam no furgão - que está a cair de podre (como em tanto colégios, porque se forem antigos, não é obrigatório colocarem dispositivos de retenção, estão a acompanhar o raciocínio??); e como falei e alguns pais ouviram, começaram a fretar minibus para os passeios e no ano seguinte não houve praia, porque financeiramente, não era comportável para a escola...
Eu sei que as pessoas têm negócios para obter lucro, mas penso que as autoridades competentes deviam ter mais coragem e fazer algo.
Eu tenho possibilidade de levar os meus à escola no meu carro, mas quantas mães o não podem fazer, seja por indisponibilidade de tempo ou por não terem viatura própria?
Afinal, qual é o critério? parece-me é que não há nenhum...
Ainda assim há quem diga que não entende a necessidade de todo este rigor, porque nós andávamos à solta nos carros e carrinhas e nunca nos aconteceu nada... Mais que não seja, os tempos são outros, assim como as conduções e os perigos.
O Pedro está para ir para um ATL para o ano, quando entrar na primária e tb já me questionei se as carrinhas que os vão buscar terão cinto...
Muitos beijinhos,
Carla e piscos